segunda-feira, maio 13, 2013

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Onde é que para a Justiça

Acho que deveriam fazer um remake do famoso filme de Leslie Nielsen, “Onde é que para a policia”, mas desta feita com a justiça a figurar como elemento de jogo.
Verdade seja dita que nem precisaríamos de deturpar a realidade da justiça portuguesa para nos rirmos um pouco, tal é o insólito de algumas situações que vão, de vez em quando, aparecendo.
Ora veja-se: Ele é políticos que à luz da Lei podem continuar a exercer o seu mandato a partir de uma cadeia; ele é ex. administradores de bancos que roubaram milhões e que apenas tiveram que repor uma pequena parcela daquilo que amealharam desonestamente (ora ai está um negócio rentável); ou, e título de exemplo da justiça regional, ele é um velhote, que afinal não era tão velhote assim e que tinha muita força de braços, que agride um policia, desfigurando-o, e vitimiza e aterroriza durante anos a sua mulher e filha e em menos de nada é posto em liberdade para voltar a contribuir para a desordem e desacato.




Anda tudo cego, surdo e mudo por ai ou serei apenas eu que acho que algo nesta figura está mal?
Afinal para que existem as leis? Julgava que serviam para estabelecer as regras a respeitar e, obviamente para permitir, à luz de um sistema dito justo, punir os prevaricadores. Agora estou com dúvidas se assim será, tendo em conta os exemplos que vão aparecendo por ai.
Como escreveu Rui Barbosa “De tanto ver crescer a INJUSTIÇA, de tanto ver agigantar-se o poder nas mãos dos MAUS, o Homem chega a RIR-SE da honra, DESANIMAR-SE da justiça e TER VERGONHA de ser honesto”.




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